sábado, 21 de abril de 2012

atleTIBA: um campeonato à parte.


Torcedor que é torcedor, sabe bem que um jogo contra o maior rival não é um jogo, mas sim ao que equivale a um campeonato inteiro. Sabe também que a semana que antecede ao clássico é cercada de um friozinho na barriga diferente e de várias provocações com aquele parente ou amigo torcedor do outro time. Isso sem mencionar as diversas apostas que tornam a partida ainda mais importante.
Para nós, Coxas-Brancas, o clássico que ocasiona tudo isso é o atleTIBA (ou poodleTIBA como preferir rs) – a junção que deu origem a esse termo todo mundo sabe: atlético PR+ Coritiba. E hoje, véspera de um confronto de certa forma decisivo (já que se o Cori perder praticamente dá adeus ao titulo e se vencer é quase certo a conquista do turno), os efeitos dessa tensão tornam-se ainda mais acentuados, não é?
Bom, se for falar de números, a vantagem é nossa tanto em vitórias, como em gols. Mais ainda dentro do Couto, como será o caso amanhã e se tudo der certo, também a final do Campeonato Paranaense deste ano.
Clássico também traz um gostinho especial, porque sempre há uma história para se contar. Ou vai me dizer que você não tem um atleTIBA na memória que faz seu coração bater mais forte e até se arrepiar só de lembrar? Ou ainda um que você gostaria de ter presenciado e não pôde? Claro que tem. Todos temos.


 Enfim, amanhã mais uma página será escrita na história do maior clássico do Paraná. Dia do coração bater ainda mais forte, aprimorar as piadinhas para a segunda-feira,de vestir a camisa, fazer as cores verde da esperança e o branco da paz dominarem a nossa alma, reunir a galera, ir pro Couto e cantar até ficar sem voz!


Meu Coritiba, amo você! Eu vou cantar o jogo inteiro pra você vencer!


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Uma rotina incômoda.


Estamos no inicio do mês de abril e chegando perto do fim do Campeonato Paranaense, e o torcedor Coxa Branca se vê diante de uma rotina desagradável e de um contraste absurdo entre 2011 e 2012.
Desde o fim do ano passado, quando algumas saídas começaram a ser confirmadas, o sinal de alerta já começou a surgir em nossa cabeça. Quando nos demos conta, o Coxa havia se desfeito de nada mais, nada menos que OITO jogadores titulares (Bill, Léo Gago, Marcos Aurélio, Davi, Jéci, Leonardo, Leandro Donizete e Maranhão – este sendo titular em apenas alguns jogos), porém, a diretoria garantia que tudo estava sob controle e que os reforços (Marcel, Junior Urso, Renan Oliveira, Jackson, Lincoln, Gil, Emerson Santos, Caio Vinicius e Lima – que sequer atuou) supririam essa falta. O Estadual começou e nada. As vitórias aconteciam, mas era visível que algo estava errado. Com a desculpa de que era inicio de temporada e o time estava sem ritmo, fomos relevando, até que o desempenho começou a cair ainda mais e eis que o favorito ao título perdeu o primeiro turno. Agora no turno final, a invencibilidade dos 48 jogos no Campeonato da equipe caiu, mas contou com o tropeço do Londrina e assumiu enfim a ponta da tabela. Junto com isso, acontece a Copa do Brasil, em que o Verdão passou pela primeira fase como deu e já perdeu o jogo de ida da segunda, esgotando de vez nossa paciência.
É inevitável lembrar do primeiro semestre de 2011, onde nossa rotina era de vitória atrás de vitória, não havia adversário difícil para o Coritiba. E agora, estamos diante de um time desanimado, pouco empolgado, lutando para vencer equipes que nem divisão tem (como o próprio goleiro do Nacional – AM disse na estréia da CB, quando apenas empatamos em 0x0). Tentamos achar um responsável por isso e a meu ver, Marcelo Oliveira não tem total culpa como a maioria acha. Técnico trabalha com o que tem e não é ele que entra em campo. Mesmo cometendo erros muitas vezes, não acredito ser ele o principal responsável. Uma parcela grande de tudo isso eu penso que seja da diretoria e do enorme desmanche que foi feito pela mesma e ainda as contratações que surtiram pouco efeito.
Enfim, o fato é que do jeito que está, não dá pra ficar! Não posso nem imaginar o que será do Coxa no Brasileirão se algo não for feito. Boas soluções seriam a despensa de atletas que pouco mostraram até então e a contração de novos, ou também, chances para a piazada da base, vontade é o que não os falta!
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Eu cobro e reclamo sim, mas não significa que abandonarei o Coritiba ou algo do gênero, pelo contrário, ao fazer isso, provo que o amo e quero vê-lo mostrando o quão gigante é!